Em 2005, a necessidade de dinamizar ainda mais o projeto,
aumentar e melhorar a capacidade de vinificação deu origem a novas mudanças,
entre as quais a construção de uma nova e moderníssima
adega, hoje símbolo de referência dos novos vinhos bairradinos.
É precisamente nesta adega que nascem os vinhos da Quinta do Encontro, entre os quais o
tinto desta semana. Elaborado à base de Baga, Touriga Nacional e Merlot,
trata-se de um vinho que reflete bem a mudança dos tempos nesta região, pois
nada tem a ver com os antigos tintos típicos da Bairrada, muito adstringentes
na sua juventude. A revolução vitivinícola sofrida nos últimos anos no nosso
país — e obviamente nesta região — fez com que, hoje em dia, já não seja
preciso esperar tanto tempo pelo vinho. E este é, sem dúvida, um bom exemplo de
um vinho inesperado e surpreendente, para quem ainda não conhece o novo
conceito dos vinhos da Bairrada. O seu perfil é elegante, moderno e apela ao
consumo.
No nariz apresenta um aroma intenso e bastante atrativo
a fruta madura, algum floral e notas de madeira bem integrada. Na boca é um vinho igualmente frutado, estruturado, redondo e harmonioso. A sua complexidade
acompanha bem pratos de forno e/ou carnes gordas. Excelente para selar vários
tipos de encontros... Se, entretanto, visitar a adega, aproveito para sugerir
um almoço no restaurante da adega, onde poderá harmonizar este vinho com
diversas iguarias. No entanto, se preferir deliciar-se com leitão da Bairrada, experimente antes beber o Espumante Quinta do Encontro, que também é muito bom, é mais barato
que o tinto e harmoniza melhor com este prato.