Roubalheira generalizada institucionaliza a corrupção no Brasil

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

É claro que a roubalheira nesse país não começou no governo do PT. Ela vem lá de trás, do império. O governo do PT apenas a turbinou e institucionalizou trabalhando com muita competência para identificar os pontos onde poderia sangrar os recursos da nação em benefício, para alguns de um projeto de poder e, para a grande maioria, enriquecer o patrimônio pessoal, comprar mansões, carrões, jatos, iates e outras benesses ambicionadas por aqueles rapazes outrora revolucionários que combateram a ditadura militar à custa do próprio sangue e, após a redemocratização do país transformaram-se em ferrenhos oposicionistas defensores da coisa pública, da melhor distribuição de rendas e principalmente da luta contra a corrupção, essa mesma que eles institucionalizaram.

Roubalheira generalizada institucionaliza a corrupção no Brasil

Em 12 anos de governo do PT, dezenas de escândalos levaram o governo das páginas de política e economia para as manchetes policiais.

Em recente artigo na Folha de São Paulo, o empresário Ricardo Semler, que diz ter a honra de ser filado ao PSDB com a ficha abonada por Mário Covas, Fernando Henrique Cardoso e José Serra, afirma que “Nunca se roubou tão pouco nesse país”.

É assustador o que ele diz: “Nossa empresa deixou de vender equipamentos para a Petrobras nos anos 70. Era impossível vender diretamente sem propina. Tentamos de novo nos anos 80, 90 e até recentemente. Em 40 anos de persistentes tentativas, nada feito”.  Diz mais:

“É ingenuidade ou burrice achar que a que a Polícia e a Justiça Federal estão investigando, acuando, prendendo delinquentes e recuperando dinheiro público, não por estar atuando de acordo com a Constituição Federal e sim por ter recebido permissão para fazer isso.”

“É ingênuo quem acha que poderia ter acontecido com qualquer presidente. Com bandalheiras vastamente maiores, nunca a Polícia Federal teria tido autonomia para prender corruptos cujos tentáculos levam ao próprio governo.

Votei pelo fim de um longo ciclo do PT, porque Dilma e o partido dela enfiaram os pés pelas mãos em termos de postura, aceite do sistema corrupto e políticas econômicas.

Mas Dilma agora lidera a todos nós, e preside o país num momento de muito orgulho e esperança. Deixemos de ser hipócritas e reconheçamos que estamos a andar à frente, e velozmente, neste quesito”.

É ingenuidade ou burrice do gênio que “Virou a própria mesa achar que tudo isso que está acontecendo não tem um maestro ou um maestro e uma maestrina. É ingenuidade ou burrice achar que a que a Polícia e a Justiça Federal estão investigando, acuando, prendendo delinquentes e recuperando dinheiro público, não por estar atuando de acordo com a Constituição Federal e sim por ter recebido permissão para fazer isso.

Fernando Collor de Mello, hoje aliado do PT, teve como ponta do Iceberg que levou ao seu impeachment, a nota fiscal de compra de um Fiat Elba que à época custou algo em torno de U$ 5.000,00. Hoje nas inúmeras pontas dos icebergs, fala-se em milhões de dólares e em bilhões de dólares, só na Petrobras!


“Em qualquer empresa privada, em casos como esses, o seu presidente ou “presidenta” mesmo sendo eles pessoas honestíssimas que não tivessem recebido um centavo dessa roubalheira, seria sumariamente demitido por incompetência.”

Paulo Roberto Costa, diretor da Petrobrás, provavelmente no 3º ou 4º escalão no esquema de corrupção, com a primeira pressão que recebeu e, inspirado no “Caso Marcos Valério” do quase já esquecido Mensalão, que perdeu a oportunidade de fazer um acordo de Delação Premida e hoje mofa em uma penitenciária mineira, em um piscar de olhos devolveu uma pequena parte do que roubou; algo em torno de R$ 70.000.000,00. Isso mesmo. Setenta Milhões de Reais. Já o seu subalterno, o gerente-executivo Pedro Barusco foi mais além. Assustado ao ver que a “Casa estava caindo”, disponibilizou do que roubou, a bagatela de RS 250.000.000,00. Isso mesmo minha gente, Duzentos e Cinquenta Milhões de Reais, o dobro da Mega - Sena acumulada que corre hoje, 22 de novembro de 2014.

Esses números iniciais são muito pequenos diante do que já foi constatado de roubo do dinheiro público nos últimos 12 anos. Onde os operadores do PT e seus aliados enxergavam um duto, iam lá e esvaziavam para os seus gulosos bolsos.

Correios, Banco do Brasil, BNDEES, Caixa Econômica Federal, DNIT, Ministério da Educação, Ministério da Saúde, Petrobras, apenas para citar alguns. Em verdade, onde há dinheiro, sempre há um preposto do PT e dos seus aliados prontinhos para “aprontar”. Até no sagrado sorteio da Mega - Sena há suspeita de que já houve fraude.

Mesmo assim, diante de tantos absurdos, Lula conseguiu se reeleger, eleger e reeleger Dilma Rousseff utilizando-se da boa fé dos nordestinos que recebem o presente de grego chamado de Bolsa Família, dos privilegiados que manipulam os bilhões do dinheiro público, da postura de Pilatos de certos intelectuais, aliás, Pilatos não; cumplices que nas entrelinhas parecem adotar o lema do “Rouba, mas faz”, além de algumas vantagenzinhas suficientes para comprar caviar e apartamento na île Saint-Louis.

Mas não é só roubalheira que permeiam os altos escalões do governo petista. Fala-se em assassinatos, adultério, tráfico de influência, formação de quadrilha, nepotismo e mais uma centena de bandalheiras que não cabem nesse artigo.

Agora a “Casa começou a cair” também para os corruptores, coisa que como disse o Ricardo Semler, nunca aconteceu nesse país. Eles estão inclusos na extensa lista da 7ª etapa da Lava Jato, denominada de Juízo Final e alguns deles já começaram a debochar da Lei ao mandar esvaziar as contas recheadas de dinheiro roubado.

“Até o momento, apenas conversando e apurando fatos, a Justiça e a Policia Federal já conseguiu recuperar quase R$ 500.000.000,00, Quinhentos Milhões de Reais. É um pequeno começo!”

Ao todo, nesta última etapa, foram detidas mais de 30 pessoas entre prisões preventivas, temporárias e conduções coercitivas.

O Ministério Público Federal também fechou o primeiro acordo com as empreiteiras envolvidas no escândalo. Dois executivos do grupo Setal – Júlio Camargo e Augusto Ribeiro de Mendonça Neto - teriam concordado em devolver cerca de R$ 70 milhões.

Até o momento, apenas conversando e apurando fatos, a Justiça e a Policia Federal já conseguiu recuperar quase R$ 500.000.000,00, Quinhentos Milhões de Reais. É um pequeno começo!

É bom destacar que se encontra foragido da Justiça o Sr. Adarico Montenegro Filho, irmão do ex-ministro das Cidades e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Bahia Mário Montenegro.

Renato de Souza Duque ex-diretor da Petrobras e o lobista Fernando Antônio Falcão Soares, vulgo Fernando Baiano cuja arrogância lhes premiou de cara com a decretação de prisão preventiva.

“Mas não é só roubalheira que permeiam os altos escalões do governo petista. Fala-se em assassinatos, adultério, tráfico de influência, formação de quadrilha, nepotismo e mais uma centena de bandalheiras que não cabem nesse artigo.”


Em qualquer empresa privada, em casos como esses, o seu presidente ou “presidenta” mesmo sendo eles pessoas honestíssimas que não tivessem recebido um centavo dessa roubalheira, seria sumariamente demitido por incompetência.

Aqui, foram premiados!

Mas, diante de tantos desmandos, tantas bandalheiras, quem pode garantir que as eleições presidenciais não foram fraudadas?

E tudo é feito num clima de “Famiglia”. A sequência de fotos nessa página, mostra como é promíscua a relação de interesses desse grupo. Um (#) hashtag ao lado dos nomes:

#José Dirceu, #Dilma Rousseff, #Graça Foster, #Sergio Gabrielli, # Luiz Inácio Lula da Silva, #Renato Duque, #Pedro Barusco, #Fernando Baiano, #Nestor Cerveró, # Eike Batista, #Fernando Collor de Mello, #Alberto Youssef, #José Genoíno, #Delubio Soares, # João Vaccari, #Renan Calheiros.


Autor: Celso Mathias
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Existe 1 comentário para esta publicação
domingo, 23/11/2014 por João de Tidinha
Roubalheira Generalizada
A oportunidade de frear toda essa roubalheira terminou em 26/10 próximo passado com o voto na urna, instrumento que o cidadão comum tem o poder de demitir os autores dos malfeitos. Temos que esperar mais quatro anos, para novamente decidirmos.
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