Sauvignon Blanc, a minha uva predileta

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Nesta seção, já falamos de Chardonnay e Cabernet Sauvignon, atribuindo as nacionalidades brasileira e chilena, respectivamente, aos vinhos dessas uvas, pela facilidade de encontrá-los em todo o país. Hoje, que tal se experimentarmos um vinho de Sauvignon Blanc, a uva que faz maravilhas em Bordeux (ao lado da Sémillon) e no Vale do Loire, na França, e tem se aclimatado bem em inúmeros outros países, muito especialmente na Nova Zelândia, Argentina e Chile!

Sauvignon Blanc, a minha uva predileta

Os Sauvignon, como também podem ser chamados - dispensando-se o adjetivo blanc -, são vinhos que se destacam pelo frescor (leia-se acidez elevada) e pela intensidade aromática, com toques agradavelmente vegetais, como de ervas finas e folhas amassadas, e flores brancas (jasmim, flores do campo). As frutas que os vinhos de Sauvignon Blanc sugerem - ainda aromaticamente - são claras, ácidas, verdes: abacaxi duro, maçã verde e pêssego branco são sempre notados.

Quando não amadurecem completamente, ou quando se lhe permitem vicejar demais em ramas, seus aromas podem se tornar excessivamente herbáceos, aí defeituosos.

São frequentes as referências a aromas esfumaçados nos copos desta uva. Fumaça, defumados: no Loire há a denominação Poilly-Fumé, em alusão a esta característica "fumaçada". Há, pelo mundo, dúzias de Fumés-Blancs, pelo mesmo motivo. Fumé Blanc, aliás, é o nome que o pioneiro norte-americano dos vinhos Robert Mondavi lhe deu na Califórnia, resgatando para o público norte-americano essa uva, que tinha sido relegada a um segundo plano pela onipresente Chardonnay.

Raramente se coloca o vinho de Sauvignon para estagiar em barricas de madeira ou em contato com chips de carvalho: justamente para aproveitar o que esse vinho branco tem de melhor, que é o seu enorme frescor e intenso aroma frutado, herbáceo, floral. Há, entretanto, casos, com maior ou menor sucesso.


Em geral, bebe-se jovem, com pouco tempo de garrafa. Hás casos de evoluções notáveis por até 15 anos, entre os mais estruturados.

Para criar um parâmetro de qualidade em vinhos dessa deliciosa uva, vá de neozelandeses: lá, eles são magníficos, quase unanimemente considerados os melhores do mundo.

Tome algum cuidado com os Sauvignon (assim, sem o blanc) chilenos. Segundo alguns autores, a maior parte do vinho assim exportado do Chile é de Sauvignon Vert, uva inferior, menos aromática, mais ácida e herbácea.

Há, apesar disso, excelentes exemplares no país pacífico, e também na Argentina. A uva começa a receber atenção também dos plantadores brasileiros, principalmente por causa de sua alta produtividade, e bons produtos nacionais começam a aparecer, ainda um pouco timidamente. Só para informação, nessa Bahia caliente, a Sauvignon Blanc é disparadamente a minha predileta.

 

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Autor: Celso Mathias
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