Como se faz uma degustação de vinhos tintos

quinta-feira, 5 de março de 2015

É o mais complexo, apaixonante e difícil dos exercícios. A observação da intensidade corante e da tonalidade de um vinho tinto já é rica em ensinamentos. Determinaremos, logo de início, a idade do vinho, a sua concentração e a sua espessura, simplesmente por observação visual (apreciando o matizado da cor, que irá do violeta ao granada mais ou menos atijolado).Depois de julgar o brilho e a limpidez do vinho, examinaremos o disco, com um olhar perpendicular ao copo. A superfície do vinho deve ser brilhante, isenta de partículas flutuantes (embora não se deva esquecer que alguns grandes vinhos tintos, com os anos, podem apresentar depósitos de pigmentos). As bordas do disco são muito instrutivas, pois permitem detectar os matizes que se sobrepõem à tonalidade geral, em particular os primeiros sinais de evolução.

Como se faz uma degustação de vinhos tintos



A intensidade - Mediante um exame lateral, a cor de um vinho tinto aprecia-se, em primeiro lugar, em função da sua intensidade. Poderá classificar-se de débil a intensa, passando por ligeira, clara, consistente, escura e profunda. Procuraremos, sobretudo, julgar a intensidade da cor de um vinho tinto em função do seu estilo e variedade. Por exemplo, um vinho jovem de Cabernet Sauvignon ou de Syrah deve ter uma certa intensidade de cor, denotando assim que provém de um clima luminoso e de uma colheita madura. Uma intensidade de cor débil indica uma vindima aguada pelas chuvas e de alto rendimento. Pelo contrário, essa menor intensidade num Pinot Noir ou num vinho de Gamay - uvas de película menos pigmentada - será considerada perfeitamente normal.

A tonalidade - A seguir, será julgada a tonalidade, iluminando-se, se for possível, o vinho com uma fonte luminosa situada por trás do copo.

Os vinhos tintos jovens tem tonalidades violáceas com um nítido componente azul. Esta nitidez diminui com a passagem do tempo, até desaparecer para ser substituída, progressivamente, por um componente amarelo. Passaremos, então, de tonalidades violeta, granada, púrpura, rubi ou vermelhão para matizes de tijolo, laranja, telha, caju, avermelhado e, inclusive, acastanhado, que indicam um vinho cuja idade é avançada ou que foi conservado em más condições.


Finalmente examinaremos as lágrimas do vinho que deslizam pelo copo. Através da sua importância e da sua viscosidade poderá se julgar se um vinho é rico em álcool, em glicerol e em açúcar residual, três elementos que participam na espessura e na delicada suavidade do vinho.


Os aromas - Depois de ter percebido os aromas mais voláteis, isto, é, os mais evidentes, agita-se o vinho mediante um movimento giratório para oxigenar e revelar os aromas que podem permanecer ocultos por trás dos primeiros. Como acontece no caso da análise da cor, a intensidade aromática é a primeira impressão que se estudará através de um vocabulário idôneo, de débil a intensa, passando por discreta, aromática, expressiva, com bouquet, desenvolvida. Um vinho pode ser fechado se os aromas se exprimem timidamente. Alguns grandes vinhos tintos passam por esta fase ingrata e só a análise na boca permite determinar se não é mais do que uma debilidade passageira. A segunda impressão determinará a delicadeza, a harmonia e a complexidade da sensação aromática. O aroma classifica-se então de ordinário a requintado, passando por simples, fino, sutil, elegante e com classe. A seguir procede-se à análise dos diferentes componentes aromáticos. Finalmente, observa-se a evolução do aroma no decorrer do tempo, voltando a se pegar nos copos no final da prova. Um grande vinho pode libertar a sua complexidade durante várias horas.


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Autor: Celso Mathias
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