Prosecco: sabor tropical

sábado, 29 de setembro de 2018

Esse espumante italiano é produzido com a uva Prosecco, que emprestou o nome ao vinho. Para que seja classificado como Prosecco é necessário que, no mínimo, 85% do vinho seja elaborado com a variedade, admitindo a eventual participação de somente duas outras cepas: a Chardonnay e a Verdiso. O frescor de seus aromas, a refinada pérlage que casa divinamente com o clima tropical e com a sensualidade latina. Aproveite então, o longo after taste que seduz, deixando a lembrança de saborosas frutas.

Prosecco: sabor tropical

Foi em 1962 que a indústria de Prosecco (uva Prosecco) deu seu primeiro importante passo, com a fundação do consórcio oficial de produtores de Prosecco da região de Conegliano-Valdobiaddene. Essas duas cidades se encontram na província de Treviso e compreendem uma área ao redor de 3,5 mil hectares.

A produção anual dessas terras atinge ao redor de 30 milhões de garrafas. Em 1969 o respeitado consórcio deu seu grande salto ao conquistar a sua D.O.C, denominação de origem controlada. São destas terras e com a garantia D.O.C que nascem os melhores Prosecco.

A última década do século XX abrigou o momento de glória do Prosecco que, de maneira súbita, tornou-se uma associação de moda, charme e prazer. De fato, o Prosecco é uma delícia, e o Brasil fez dessas borbulhas italianas mais do que uma moda, mas um estilo de prazer que fixa claramente um futuro sem retrocesso.

O Prosecco conquistou o paladar dos brasileiros de maneira repentina e veloz; nos últimos dez anos suas vendas explodiram, invadindo até os maias refinados restaurantes do país. Entre 1999 e 2001 esse espumante fez a proeza de igualar seu consumo ao do tradicionalíssimo champanhe. Evidentemente, um grande champanhe terá lugar ad eternum, porém continuará a ser mais caro.

Não é de surpreender o sucesso do Prosecco no mercado brasileiro. Em primeiro lugar porque se trata de um país tropical. O Prosecco é fresh e cercado de charme e status. Diante da incontável variedade de espumantes produzidos fora do champanhe poderíamos perguntar por que o Prosecco foi o único a conquistar tal legião de apreciadores?

A resposta pode começar pelo fato de que o Prosecco não se parece nada com um champanhe e nem pretende parecer. Ao deixar de lado qualquer possibilidade de comparação com o tradicional produto francês, o caminho se abriu para o Prosecco.

Como em todo vinho, há desde Prosecco de baixa qualidade até os incríveis, como o Bottega Millesimato Brut, o Faé, e o Adriano Adami, um Prosecco extremamente vinosos.


O Bottega Millesimato Brut - Foi em homenagem ao festival de poetas, que acontece anualmente nas colinas de Bibano, onde localizam-se os vinhedos da Bottega Gold, que nasceu a linha “Vino dei Poeti” (vinho dos poetas, em tradução livre do italiano). Este Prosecco busca evocar a expressão mais alegre dos poetas e artistas que brindam a vida diariamente. Feito com a uva Glera, é um autêntico Prosecco, trazendo aromas de flores brancas e frutas cítricas (sobretudo maçã verde). O paladar deste espumante é fresco e equilibrado, como sugere o perlage, rico e persistente desde o momento em que é servido à taça.

História do produtor - A partir das instalações da família Bottega, nas redondezas de Veneza, na região nordeste de Veneto - o berço da grappa - Alexander Grappas oferece uma série de garrafas artesanais, cada uma desenhada por Sandro Bottega e feita por mestres artesãos locais. Os vinhos produzidos por Alexander Grappas são triplamente destilados de acordo com os mais exigentes padrões. O resultado são Grappas e vinhos, suaves, leves, de extrema qualidade e pureza.


Autor: Celso Mathias
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