Sem nunca ter sido consensual, a antiga Série 7 apresentava pormenores estilísticos demasiado vanguardistas para um carro destinado a um segmento mais conservador, onde a postura clássica ganha pontos. A traseira nunca convenceu, e os pormenores tecnológicos pecavam por serem pouco fáceis de
serem utilizados
A quinta geração do sedan é agora mais harmoniosa, não só pelo cuidado que os responsáveis da BMW tiveram no design da carroçaria - que surpreende pelo ar desportivo; mas também na colocação dos dispositivos mecânicos - a caixa de velocidades volta ao console central, abandonando o volante, tal como acontecia no modelo anterior
Atendendo às expectativas, a nova Série 7 oferece um conjunto de gadgets de última geração, destinados a agradar aos mais exigentes: a direção integral - Integral Active Steering, que inclui movimento nas rodas traseiras (opcional), à semelhança daquilo que a Renault já fez com a Laguna GT; o sistema de controlo iDrive, agora mais interativo, e que permite controlar diversas funções como a climatização ou o som; e o BMW Connected Drive (opcional), uma inovação da marca germânica que permite ao utilizador acessar a Internet através do painel eletrônico que se encontra a meio do tablier.
O BMW Série 7 disponibiliza também o sistema ‘night-vision', um importante auxílio ao condutor na detecção de transeuntes, e um ‘cruise-control' com função stop & go.
Numa primeira fase, estão sendo lançados três motores: o 740i de 326 CV, o 750i de 407 CV e o Diesel 730d de 245 CV. A expectativa, é que seja este último, o que alcançará maior popularidade. A marca anuncia também, que as versões a gasolina terão a possibilidade de ver a distância entre eixos alargada em 14 cm, surgindo desta forma as configurações 740Li e 750Li.
