Sete estrelas das Arábias

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O Burj Al Arab, em Dubai, é, simplesmente, o único hotel no mundo com a classificação de sete estrelas. Espaços deslumbrantes e o supra-sumo do luxo fazem deste paraíso um lugar de convívio entre sultões e comuns mortais que ambicionam, pelo menos uma vez na vida, saborear o prazer de se sentirem reis e senhores das Arábias. Que atire a primeira pepita quem nunca sonhou experimentar os luxos que rodeiam os (poucos) verdadeiramente privilegiados deste mundo.

Sete estrelas das Arábias



Que atire a primeira pepita quem nunca sonhou experimentar os luxos que rodeiam os (poucos) verdadeiramente privilegiados deste mundo dividido entre os que têm e os que ambicionam ter; entre os que bebem e os que vêem beber. Perdoem-nos, pela 38ª vez, o descaramento de querermos levá-lo a voar bem alto (neste caso são quase 400 metros; 60 a menos do que o Empire State Building), sete estrelas na lapela, fazendo corar de inveja um condecorado general-hoteleiro e o supra-sumo do requinte permitido nesta vida terrena. 

Aqui fica o aviso a budistas e franciscanos: o pecado materialista ameaça invadir-lhes a consciência e o melhor é não ler as linhas que se seguem... depois não diga que não o avisamos. Mas vamos ao que interessa: logo de saída, e porque quem escolhe tão especial paradeiro merec
e – e paga – um tratamento à altura, você tem à sua espera, à chegada ao aeroporto internacional de Dubai, para o transportar até ao Burj Al Arab, um Rolls Royce ou um “modesto” helicóptero. Lá chegando, ou seja, chegando à pequena ilha artificial propositadamente construída para abrigar tamanho baluarte dos tempos modernos, encontra uma incrível orgia de dourados, azuis e vermelhos, cuja suntuosidade aliada a uma coluna de água de 32 metros deixa boquiaberto (e de água na boca) do mais ateu ao mais empedernido religioso. 

Penetra-se ma
is profundamente (é uma força de expressão) e depara-se com a recepção privada, existente em cada piso, ladeada pelas paredes e pelo chão em mármore de Carrara e folhas de ouro. À escolha temos uma das 142 suítes, 18 suítes panorâmicas, duas presidenciais e duas reais porque, apesar de parecer mentira, aqui o que parece é, ou seja, existe. 

Fique ainda sabendo que em cada um dos aposentos as camas são cobertas com linho irlandês e os produtos de toilette s
ão todos da Hermes... para não falarmos em jacuzzis e de uma quadra de tenis suspensa no ar ou, para quem não gosta de perder o que se passa no mundo, uma tela gigante com acesso à maior seleção de canais disponíveis via satélite no Oriente Médio. Quanto ao preço... prepare o bolso!

 

Autor: Celso Mathias
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Existe 1 comentário para esta publicação
sábado, 4/2/2012 por Daniel Jabbour
7 estrelas não existe.
Ola Celso,parabens pela materia sobre Dubai. Ja estive hospedado no Burj Al Arab,um hotel luxuosissimo porem a classificação 7 Estrelas não existe,podemos dizer que o Burj seja um 5 Estrelas Plus.Quando puder fale do Palace em Abu Dhabi ,abs
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