Já o Presidente Lula, sobre o mesmo assunto, apoiando Dilma Rousseff (olha como ela está
gatinha) para o mesmo posto: “As taxas de juros no país precisam ser adequadas
ao momento histórico pelo qual passa a economia brasileira”.
Agora palavras do Presidente Nacional da Central
Sindical (será que ele vai apoiar Serra ou
Dilma?): “Só a redução dos juros não basta. A CUT vai propor medidas para a
queda dos juros cobrados pelos bancos e para uma melhor distribuição do crédito
já disponível no mercado”.
Agora vejam a indignação do ex-deputado José Dirceu, o
mesmo do “mensalão”: “Existe negócio mais rentável e seguro do que banco no
Brasil? Isso sem contar que quando quebram, para afastar o pior, para evitar um
colapso do sistema econômico, o governo os salva com os PROER da vida, ou a
nacionalização pura e simples - para depois privatizar de novo... Na crise,
perdem mesmo as empresas e os trabalhadores, as famílias e o país. Os bancos
não perdem nunca. Jamais”.
Reforçando a tese de todos os outros, vejam o que diz o
ministro Mantega: “O Brasil continua praticando as maiores taxas de juros do
mundo... Eu acho que essa política dos bancos é totalmente equivocada... É
claro que leva a lucros elevados mas, depois é um tiro no pé, porque se o
cidadão ficar inadimplente, ele não vai pagar".
Êita nóis!. Campanha política é um barato!. Todo mundo
tentando capitalizar no assunto da moda em defesa dos fracos e oprimidos.
E os banqueiros coitados! O que pensam de tudo isso?
Silenciando ou confirmando que as taxas de juros
imputadas a todos consumidores brasileiros são fictícias, irreais e alavancadas
através de cálculos e projeções mirabolantes, Roberto Setubal, presidente do Itaú, disse (com um sorriso nos
lábios) que os spreads bancários terão dificuldade de serem reduzidos diante da
alta da inadimplência no Brasil. Ele afirmou que dados da Serasa apontam
tendência preocupante e que nenhum banco vai correr o risco de reduzir os
custos de empréstimo nessa situação.
Conclusão simplista do ponto de vista do banqueiro: o
responsável pelas absurdas taxas de juros, perfeitamente enquadráveis no “crime
de usura, a ser punido, em todas as suas modalidades, nos termos que a lei
determina’’ praticadas no Brasil é... (pasmem!)... “nóis” o povo, que não quer
pagar as contas em dia. Viram? Êpa! Não é nada disso! Não estou pedindo para
vocês se virarem. O que quero dizer è: viram que injustiça?
Ainda bem, que Serra, Lula, Dilma, Dirceu, Presidente
da CUT, Ministros e logo, logo, uma infinidade de Deputados e Senadores, não
concordam com isso e vão se mobilizar em defesa de “nóis” o povo que vota,
correndo o risco inclusive de entrarem na lista negra dos banqueiros perdendo o
crédito e os financiamentos de campanhas.
Revoltados e indignados como estão acho até que vão
incitar “nóis” o povo que vota a mostrar a força que “nóis” tem, suspendendo os
pagamentos dos empréstimos e financiamentos até que todos os contratos sejam
renegociados obedecendo esta tal de taxa SELIC, fixada pelo Banco Central
através deste tal de COPOM.
Isto se antes o Presidente LULA não nos acudir editando
uma Medida Provisória limitando os juros em 12% ao ano conforme previsto no
Artigo 192, parágrafo 3º, da Constituição da República Federativa do Brasil.
Aí esses banqueiros, agiotas de coração de pedra, vão
ver o que é bom. Vão arder todos no fogo do inferno!