A elegância do gesto

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância. Ela é um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza. É mais do que um fraque e uma cartola! É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto...

A elegância do gesto

.... É uma elegância desobrigada. É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.

Elegância é dar passagem a pé ou em qualquer veículo, àqueles que precisam passar.

A elegância está nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-las nas pessoas que não usam um tom superior de voz.

Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.



É elegante estender a mão, cumprir horários, dar bom dia, boa trade, Boa noite, até amanhã, um abraço, respeitar as leis de trânsito, não estacionar nos acessos e nem nos espaços destinados a pessoas com necessidades especiais, em frente garagens.


É elegante respeitar as filas e ceder o lugar àqueles ou àquelas que têm privilégios legalmente garantidos. É elegante respeitar a lei!







É elegante respeitar a lei do silêncio!

É elegante não ficar espaçoso demais!

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.

É elegante retribuir carinho e solidariedade.

Elegância é nem pensar em atirar lixo na rua...

Sobrenome, joias, e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. Educação enferruja por falta de uso.

Elegante é admirar a nobreza e a ética repudiando àqueles que cultivam a “Lei de Gerson”.

"Lembre-se de que colheremos infalivelmente aquilo que semearmos. Se estamos sofrendo, é porque estamos colhendo os frutos amargos das sementeiras errôneas. Fique alerta quanto ao momento presente. Plante apenas sementes de sinceridade e de amor, para colher amanhã os frutos doces da alegria e da felicidade. Cada um colhe, exatamente, aquilo que plantou."

Elegância é estender sempre a mão ao cumprimento, aos desamparados.

É não ter curiosidade sobre a vida pessoal e os negócios dos seus semelhantes.

 

Elegante é não ter inveja!

Elegância é principalmente respeitar. Aos mais velhos, aos mais jovens, aos compromissos e especialmente a si mesmo!

Essas regaras caem bem em qualquer lugar do planeta!


Autor: Celso Mathias
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